quinta-feira, 1 de setembro de 2011

foguete

Então
quando Pessoa escrevia o Mensagem, o Supra-Camões não se tratava de uma superação qualitativa, mas sim de uma superação mística, poética

emulação do gênero

Mas não do gênero "epopeia". E sim do gênero "gênio" e do gênero "nação" (minha pátria é minha língua).

Trata-se - pensando na tradição hoje - de emular. Não é uma linha sucessória e competitiva.

 Como ser, hoje, o Supra-Camões? Aí está uma questão de projeto. Camões não me interessa. Quanto a escrever, mais vale um cachorro vivo. [Aqui estou autobiográfico]. Super-Lispector, então? Qualquer que seja o máximo da Arte.

Super-Cachorro Vivo.

Meu gênero é a vida.

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