amarro os livros em cordas
feito uma fila de elefantes indianos, infinita
conheci uma estante que não tem nada além do essencial. a dona, que é uma pessoa iluminada, me disse: aqui cada um tem sua história. dedicatórias, um pouco de tudo, os títulos sem acúmulo.
quero ter uma estante assim.
agora penso: que as prateleiras rompem em enxurrada, natureza wins e a represa em quedas-d'água iguaçu se torna.
os livros inundam a sala, barulho, tsunami tomam o mundo
sem copo.
pra minha próxima vida quero levar isso.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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