quarta-feira, 1 de setembro de 2010

De viagem

o livro é portátil.

nem todos. alguns são troções imensos, pesam nas costas.

Estava lendo O lobo da estepe, mas acabei de desistir dele: é muito chato, pesadão, o objeto leve não compensa. É a história de um homem que fica sendo melhor do que os outros, mas só na cabeça dele. É a história de todo o intelectualismo burguês, e eu lá quero saber?!

Agora saio de viagem e preciso decidir: então o quê? Preciso do livro pelo menos pra chegar lá aonde eu vou. Lá eu pretendo encontrar outro, um melhor, o maior.

a gente sempre espera encontrar Fernando Pessoa.

Vou viajar pra outra língua, e quero muito levar a minha, que nem um chocolate na bolsa, uma delícia minha.

3 comentários:

  1. Marcos... Espero que ainda se lembre desse seu amigo do coração...
    Eu tenho blog de novo e é bom dar uma olhada, demorei horrores para te achar aqui...
    Saudades imensas de você, meu amigo...
    Abraços...

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  2. Pequena Observação:

    "O Lobo da Estepe" é na minha opinião um dos livros mais profundos da literatura mundial...
    Não achei ele pesadão, achei-o formidável...
    Isso é uma PUTA FALTA DE SACANAGEM da sua parte...
    Onde já se viu... Herman Hesse é o melhor...
    Fernando Pessoa é bom também...
    Abraços...

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  3. a dica de O Lobo veio de uma moça brasileira que nasceu na Ucrânia e que não fazia distinção entre Sabrina e Dostoiévski?

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