Então
quando Pessoa escrevia o Mensagem, o Supra-Camões não se tratava de uma superação qualitativa, mas sim de uma superação mística, poética
emulação do gênero
Mas não do gênero "epopeia". E sim do gênero "gênio" e do gênero "nação" (minha pátria é minha língua).
Trata-se - pensando na tradição hoje - de emular. Não é uma linha sucessória e competitiva.
Como ser, hoje, o Supra-Camões?
Aí está uma questão de projeto. Camões não me interessa. Quanto a escrever, mais vale um cachorro vivo. [Aqui estou autobiográfico]. Super-Lispector, então? Qualquer que seja o máximo da Arte.
Super-Cachorro Vivo.
Meu gênero é a vida.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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