quinta-feira, 14 de maio de 2009

Poemas para o nosso tempo

Só se escreve no conforto.

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A mesma estante na livraria é berço pro Cabral, pro Rimbaud e pro Dirceu Villa. Se bobear é também pro Groucho Marx: "Não entro em nenhum clube que me aceite como sócio".

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Não interessam os modos de produção, mas apenas os de consumo. Bom poeta aquele que vende - sempre, claro, intermediado. Coragem é fazer pose e aparecer na orelha.

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A tradição que a gente segue é mallarmeana. Mas as palavras, elas mesmas, dizem nada. Fica essa eterna falta do que falar.

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Arrota peru mas comeu mortadela.

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Não escreve por mim nem por você. Celebridade sem mito.

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